RELATÓRIO III
Como forma de refletir sobre a prática e registrar as aprendizagens com os estudos e reflexões tecidas com as atividades da Unidade 13 ( Leitura, escrita e cultura), relata-se neste a oficina realizada com os alunos da 5ª série “E” da Escola Antônio Padilha, cujo objetivo foi vivenciar atividades de preparação da escrita, considerando a cultura nacional.
A oficina III iniciou-se com uma roda de conversa sobre os três textos a serem trabalhados, levantando assim o conhecimento prévio dos alunos sobre os índios, negros, brancos e demais etnias, a partir da leitura das imagens da propaganda e dos títulos dos poemas.
Após isto se realizou uma leitura dos textos na íntegra, buscando refletir coletivamente sobre os assuntos tratados, as expressões e linguagem empregadas, a relação das imagens com o texto verbal. Além disso, resgatou-se a trajetória e história dos negros e índios no Brasil, bem como suas culturas, artes e modos de vida, pois durante as discussões os alunos demonstraram ter um conhecimento vago sobre a história dos índios e negros no contexto da colonização do Brasil, bem como a relação disto com o preconceito racial e a “extinção indígena” em nossa sociedade.
Como forma de registrar a compreensão dos temas abordados aplicou-se uma atividade escrita de estudo dos textos.
Num segundo momento, refletiu-se sobre as características dos poemas de uma forma mais detalhada, identificando para isso os números de versos e estrofes, bem como as rimas usadas.Logo depois, registrou-se no quadro/caderno os conceitos construídos sobre as características dos textos poéticos.
Num terceiro momento, apresentou-se um acróstico de Patativa do Assaré (ABC do Nordeste flagelado), como um dos recursos usados para a produção de poemas, analisando-se assim sua estrutura e organização dos versos e rimas.
Como forma de culminar a oficina solicitou que individualmente, os alunos produzissem um acróstico a partir da palavra “ÍNDIOS” ou da palavra “NEGROS”, escrevendo assim um poema que retratasse o tema estudado nas aulas anteriores durante as leituras e reflexões sobre os textos.
Apesar das discussões terem sido riquíssimas, acontecendo de forma interdisciplinar, observa-se a necessidade de mais pesquisas e leituras sobre a influência da cultura negra e indígena na formação da cultura brasileira, o que devido ao pouco tempo para se realizar a oficina não foi possível acontecer, mas que teria forte contribuição para enriquecer o conteúdo das produções textuais finais.
No entanto, os alunos, mesmo com o curto espaço de tempo que lhes foram destinados, conseguiram compreender o assunto abordado e expressar-se por meio da linguagem poética, consolidando assim os conhecimentos construídos durante as aulas. Alguns alunos se empolgaram e construíram dois acrósticos, ou seja, um sobre os índios e outro sobre os negros.
Portanto, reforçou-se durante esta oficina a importância de construirmos nossas aulas numa sequência didática, explorando a oralidade, a leitura de textos e suas características a fim de preparar a base para a produção escrita.
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PLANEJAMENTO
OBJETIVOS:
· Vivenciar atividades de preparação para a produção escrita.
· Produzir poemas utilizando-se do acróstico como recurso poético.
SITUAÇÃO DIDÁTICA:
Distribuir três textos (um publicitário e dois poemas) para os alunos lerem,
Realizar uma roda de conversa a partir dos títulos e imagens dos textos, resgatando os conhecimentos prévios;
Realizar leitura integral dos textos com discussão coletiva sobre o tema “negros, índios e outras etnias”;
Fazer estudo do texto por escrito, refletindo sobre expressões, linguagem, características do gênero e tema central.
Estudar as características do gênero poético: versos, estrofes e rimas, registrando em seguida;
Apresentar recurso poético (acróstico), utilizando-se do poema de Patativa de Assaré para identificar as características;
Propor a produção de acróstico sobre ÍNDIOS ou NEGROS.
Fazer reescrita dos acrósticos coletivamente e individualmente.
MATERIAIS:
· Textos (publicitário / poema), atividade impressa, quadro e pincel.
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ATIVIDADES APLICADAS
ESCOLA ANTÔNIO PADILHA SÉRIE: _______ DATA: _______
ALUNO:________________________________________________
ATIVIDADE 3
1- RESPONDA AS QUESTÔES REFERENTE AO TEXTO 1:
A) De que assunto trata o texto?
B) O que representa a montagem de imagens?
C) A que gênero textual pertence este texto?
PLANEJAMENTO
OBJETIVOS:
· Vivenciar atividades de preparação para a produção escrita.
· Produzir poemas utilizando-se do acróstico como recurso poético.
SITUAÇÃO DIDÁTICA:
Distribuir três textos (um publicitário e dois poemas) para os alunos lerem,
Realizar uma roda de conversa a partir dos títulos e imagens dos textos, resgatando os conhecimentos prévios;
Realizar leitura integral dos textos com discussão coletiva sobre o tema “negros, índios e outras etnias”;
Fazer estudo do texto por escrito, refletindo sobre expressões, linguagem, características do gênero e tema central.
Estudar as características do gênero poético: versos, estrofes e rimas, registrando em seguida;
Apresentar recurso poético (acróstico), utilizando-se do poema de Patativa de Assaré para identificar as características;
Propor a produção de acróstico sobre ÍNDIOS ou NEGROS.
Fazer reescrita dos acrósticos coletivamente e individualmente.
MATERIAIS:
· Textos (publicitário / poema), atividade impressa, quadro e pincel.
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ATIVIDADES APLICADAS
ESCOLA ANTÔNIO PADILHA SÉRIE: _______ DATA: _______
ALUNO:________________________________________________
ATIVIDADE 3
1- RESPONDA AS QUESTÔES REFERENTE AO TEXTO 1:
A) De que assunto trata o texto?
B) O que representa a montagem de imagens?
C) A que gênero textual pertence este texto?
2- SOBRE O TEXTO 2, RESPONDA:
A) De que assunto o texto trata?
B) Explique a frase: “NEGRO, VOZ QUE IMPLORA: IGUALDADE!”.
C) A que gênero textual pertence este texto?E por quê?
A) Por que os índios foram chamados de selvagens pelos brancos?
B) Em que parte do texto fala que os costumes dos índios não foram respeitados pelos homens brancos?
C) A que gênero textual pertence este texto?E por quê?_________________
4- Por quantas estrofes os textos são formados?_________________________
5- Quantos versos ou linhas possui o texto 2?___________________________
6- Quantos versos ou linhas possui o texto 3? ___________________________
7- Quais palavras do texto 2 rimam com:
·IGUALDADE-
. BELEZA-
· ACORRENTADO-
· SONHANDO-
· ACORRENTADO-
· SONHANDO-
8- Quais palavras do texto 3 rimam com:
· TUXÁ-
.ANIMAL-
.VESTIU-
.DEVASTADO-
.ESCRAVIZAR-
.VALENTE-
.SOBREVIVÊNCIA-
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· TUXÁ-
.ANIMAL-
.VESTIU-
.DEVASTADO-
.ESCRAVIZAR-
.VALENTE-
.SOBREVIVÊNCIA-
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PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO
ESCOLA ANTÔNIO PADILHA SÉRIE: _______ DATA: _______
ALUNO:________________________________________________
Produza um acróstico usando as letras da palavra “índios” ou “negros”. Escreva versos começados com cada letra, falando um pouco sobre eles: do que gostam, como são, como vivem, suas qualidades, seus sonhos, suas alegrias, suas tristezas, suas culturas, seus costumes, etc.
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TEXTOS PRODUZIDOS PELOS ALUNOS
ESCOLA ANTÔNIO PADILHA SÉRIE: _______ DATA: _______
ALUNO:________________________________________________
Produza um acróstico usando as letras da palavra “índios” ou “negros”. Escreva versos começados com cada letra, falando um pouco sobre eles: do que gostam, como são, como vivem, suas qualidades, seus sonhos, suas alegrias, suas tristezas, suas culturas, seus costumes, etc.
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TEXTOS PRODUZIDOS PELOS ALUNOS
Negros
Negros
Eram escravos
Generosos
Rejeitados por
Os brancos
Sempre discriminados por causa da cor.
Thalita da Silva Nunes
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Inocentes índios
Inocentes indos, eles são da
Natureza
Dedicados como
Índio
O mundo não percebe que eles
São iguais a todos!
Patrícia Maria da Silva
Inocentes indos, eles são da
Natureza
Dedicados como
Índio
O mundo não percebe que eles
São iguais a todos!
Patrícia Maria da Silva
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Negro como todo mundo
Negro
É como todo mundo
Generoso, ele quer ser
Respeitado deve ser
O mundo deve
Saber disso.
Patrícia Maria da Silva
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Negro como todo mundo
Negro
É como todo mundo
Generoso, ele quer ser
Respeitado deve ser
O mundo deve
Saber disso.
Patrícia Maria da Silva
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Índio, lutador pela vida
Indestrutível
Natureza
Desenvolvimento
Igualdade
O cultivo dos índios em
Sociedade
José Fábio de Souza Araújo
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Indestrutível
Natureza
Desenvolvimento
Igualdade
O cultivo dos índios em
Sociedade
José Fábio de Souza Araújo
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Negros
Negro
É gente
Gosto de todos.
Racismo é crime
Os humanos
Sei que são todos iguais.
Francisca Rafaela da Luz Queiroz
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Negros
No Brasil deixaram escravizar.
Eram livres,
Gente africana.
Regi a esperança,
Orgulho e
Saudade
Madson Raniere Alves Pereira
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Lutando com força de vontade
Independentes de si mesmos
Nada vai atrapalhar a sua luta
Dos objetivos de conhecer sua vida
Índio, trabalhando com força de vontade
Os dias de sofrimento e escravidão, jamais
Somos todos iguais.
Pâmela Ribeiro dos Santos
Negros
No Brasil deixaram escravizar.
Eram livres,
Gente africana.
Regi a esperança,
Orgulho e
Saudade
Madson Raniere Alves Pereira
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Lutando com força de vontade
Independentes de si mesmos
Nada vai atrapalhar a sua luta
Dos objetivos de conhecer sua vida
Índio, trabalhando com força de vontade
Os dias de sofrimento e escravidão, jamais
Somos todos iguais.
Pâmela Ribeiro dos Santos
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Eis índio
Indestrutíveis
Natureza é importante
Diferença nunca mais
Igualdade sim
O cultivo dos índios
Saudade de sua tradição.
Alan José Batista de Sá
Indestrutíveis
Natureza é importante
Diferença nunca mais
Igualdade sim
O cultivo dos índios
Saudade de sua tradição.
Alan José Batista de Sá
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Qualidades dos negros
Negros são pessoas
E inteligentes são
Gloriosos e
Respeitosos
Os negros
São pessoas boas.
João Vítor da Silva
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Índios brasileiros
Igualdade
Nada de preconceito
Dia do índio
Irmão
Orgulho de ser brasileiro
Saudade.
Ricardo Pilar dos Santos
Qualidades dos negros
Negros são pessoas
E inteligentes são
Gloriosos e
Respeitosos
Os negros
São pessoas boas.
João Vítor da Silva
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Índios brasileiros
Igualdade
Nada de preconceito
Dia do índio
Irmão
Orgulho de ser brasileiro
Saudade.
Ricardo Pilar dos Santos
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Sonhos dos negros
Nem tanto
Eu tive liberdade, mas
Gostaria de ter até
Respeito. Queria poder tirar
Onda no mar
Sem fronteiras
Sebastião Silva Viana
Sonhos dos negros
Nem tanto
Eu tive liberdade, mas
Gostaria de ter até
Respeito. Queria poder tirar
Onda no mar
Sem fronteiras
Sebastião Silva Viana
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Negros e índios
Infeliz, sofrendo
Na dor
Da vida.
Indo em embora
Os sacrifícios deixando
Só resta felicidade para onde está indo.
Negro sofre por causa de sua cor
Está indo atrás de
Grandes sonhos e do que lhe
Resta, a liberdade e
Os
Sonhos de viver a igualdade.
Tatiane Aparecida Conceição Bonfim.
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Negros e índios
Infeliz, sofrendo
Na dor
Da vida.
Indo em embora
Os sacrifícios deixando
Só resta felicidade para onde está indo.
Negro sofre por causa de sua cor
Está indo atrás de
Grandes sonhos e do que lhe
Resta, a liberdade e
Os
Sonhos de viver a igualdade.
Tatiane Aparecida Conceição Bonfim.
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Índios nasceram para serem índios
Índios
Nasceram na mata
Dormiam em rede
Iam caçar e pescar
Os portugueses chegaram e destruiu o que chamavam de lar.
Só queriam viver em paz na vida deles.
Lucélia Maria dos Santos Teles
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Negros querem liberdade
Negros querem liberdade
E igualdade de ser
Gente negra corre o
Risco de ser desprezada por gente
Orgulhosa que os escravizaram
Somos todos iguais.
Lucélia Maria dos Santos Teles
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Negros, gente africana
Negros, sementes jogadas no Brasil
Eram livres até os portugueses “descobrirem” o Brasil
Gente africana
Raiva dos portugueses
Orgulho eles tinham
Saudade da liberdade.
Jildo Antônio Faustino Júnior
Negros querem liberdade
Negros querem liberdade
E igualdade de ser
Gente negra corre o
Risco de ser desprezada por gente
Orgulhosa que os escravizaram
Somos todos iguais.
Lucélia Maria dos Santos Teles
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Negros, gente africana
Negros, sementes jogadas no Brasil
Eram livres até os portugueses “descobrirem” o Brasil
Gente africana
Raiva dos portugueses
Orgulho eles tinham
Saudade da liberdade.
Jildo Antônio Faustino Júnior
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Índios, pessoas boas
Índios
Nem pensavam em serem escravizados
Dos índios, agente aprende muitas coisas
Indígenas plantam mandioca e milho
Os melhores de todos
Só que os índios não queriam trabalhar para os brancos.
Claudismar Angelim da Silva Júnior
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Índios, pessoas boas
Índios
Nem pensavam em serem escravizados
Dos índios, agente aprende muitas coisas
Indígenas plantam mandioca e milho
Os melhores de todos
Só que os índios não queriam trabalhar para os brancos.
Claudismar Angelim da Silva Júnior
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