domingo, 24 de maio de 2009

AVANÇANDO NA PRÁTICA : LEITURA, ESCRITA E CULTURA


RELATÓRIO III

Como forma de refletir sobre a prática e registrar as aprendizagens com os estudos e reflexões tecidas com as atividades da Unidade 13 ( Leitura, escrita e cultura), relata-se neste a oficina realizada com os alunos da 5ª série “E” da Escola Antônio Padilha, cujo objetivo foi vivenciar atividades de preparação da escrita, considerando a cultura nacional.
A oficina III iniciou-se com uma roda de conversa sobre os três textos a serem trabalhados, levantando assim o conhecimento prévio dos alunos sobre os índios, negros, brancos e demais etnias, a partir da leitura das imagens da propaganda e dos títulos dos poemas.
Após isto se realizou uma leitura dos textos na íntegra, buscando refletir coletivamente sobre os assuntos tratados, as expressões e linguagem empregadas, a relação das imagens com o texto verbal. Além disso, resgatou-se a trajetória e história dos negros e índios no Brasil, bem como suas culturas, artes e modos de vida, pois durante as discussões os alunos demonstraram ter um conhecimento vago sobre a história dos índios e negros no contexto da colonização do Brasil, bem como a relação disto com o preconceito racial e a “extinção indígena” em nossa sociedade.
Como forma de registrar a compreensão dos temas abordados aplicou-se uma atividade escrita de estudo dos textos.
Num segundo momento, refletiu-se sobre as características dos poemas de uma forma mais detalhada, identificando para isso os números de versos e estrofes, bem como as rimas usadas.Logo depois, registrou-se no quadro/caderno os conceitos construídos sobre as características dos textos poéticos.
Num terceiro momento, apresentou-se um acróstico de Patativa do Assaré (ABC do Nordeste flagelado), como um dos recursos usados para a produção de poemas, analisando-se assim sua estrutura e organização dos versos e rimas.
Como forma de culminar a oficina solicitou que individualmente, os alunos produzissem um acróstico a partir da palavra “ÍNDIOS” ou da palavra “NEGROS”, escrevendo assim um poema que retratasse o tema estudado nas aulas anteriores durante as leituras e reflexões sobre os textos.
Apesar das discussões terem sido riquíssimas, acontecendo de forma interdisciplinar, observa-se a necessidade de mais pesquisas e leituras sobre a influência da cultura negra e indígena na formação da cultura brasileira, o que devido ao pouco tempo para se realizar a oficina não foi possível acontecer, mas que teria forte contribuição para enriquecer o conteúdo das produções textuais finais.
No entanto, os alunos, mesmo com o curto espaço de tempo que lhes foram destinados, conseguiram compreender o assunto abordado e expressar-se por meio da linguagem poética, consolidando assim os conhecimentos construídos durante as aulas. Alguns alunos se empolgaram e construíram dois acrósticos, ou seja, um sobre os índios e outro sobre os negros.
Portanto, reforçou-se durante esta oficina a importância de construirmos nossas aulas numa sequência didática, explorando a oralidade, a leitura de textos e suas características a fim de preparar a base para a produção escrita.
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PLANEJAMENTO

OBJETIVOS:
· Vivenciar atividades de preparação para a produção escrita.
· Produzir poemas utilizando-se do acróstico como recurso poético.

SITUAÇÃO DIDÁTICA:

Distribuir três textos (um publicitário e dois poemas) para os alunos lerem,
Realizar uma roda de conversa a partir dos títulos e imagens dos textos, resgatando os conhecimentos prévios;
Realizar leitura integral dos textos com discussão coletiva sobre o tema “negros, índios e outras etnias”;
Fazer estudo do texto por escrito, refletindo sobre expressões, linguagem, características do gênero e tema central.
Estudar as características do gênero poético: versos, estrofes e rimas, registrando em seguida;
Apresentar recurso poético (acróstico), utilizando-se do poema de Patativa de Assaré para identificar as características;
Propor a produção de acróstico sobre ÍNDIOS ou NEGROS.
Fazer reescrita dos acrósticos coletivamente e individualmente.


MATERIAIS:

· Textos (publicitário / poema), atividade impressa, quadro e pincel.

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ATIVIDADES APLICADAS


ESCOLA ANTÔNIO PADILHA SÉRIE: _______ DATA: _______
ALUNO:________________________________________________
ATIVIDADE 3

1- RESPONDA AS QUESTÔES REFERENTE AO TEXTO 1:

A) De que assunto trata o texto?

B) O que representa a montagem de imagens?

C) A que gênero textual pertence este texto?

2- SOBRE O TEXTO 2, RESPONDA:

A) De que assunto o texto trata?

B) Explique a frase: “NEGRO, VOZ QUE IMPLORA: IGUALDADE!”.

C) A que gênero textual pertence este texto?E por quê?

A) Por que os índios foram chamados de selvagens pelos brancos?

B) Em que parte do texto fala que os costumes dos índios não foram respeitados pelos homens brancos?

C) A que gênero textual pertence este texto?E por quê?_________________

4- Por quantas estrofes os textos são formados?_________________________
5- Quantos versos ou linhas possui o texto 2?___________________________
6- Quantos versos ou linhas possui o texto 3? ___________________________
7- Quais palavras do texto 2 rimam com:

·IGUALDADE-
. BELEZA-
· ACORRENTADO-
· SONHANDO-
8- Quais palavras do texto 3 rimam com:

· TUXÁ-
.ANIMAL-
.VESTIU-
.DEVASTADO-
.ESCRAVIZAR-
.VALENTE-
.SOBREVIVÊNCIA-
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PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO


ESCOLA ANTÔNIO PADILHA SÉRIE: _______ DATA: _______
ALUNO:________________________________________________

Produza um acróstico usando as letras da palavra “índios” ou “negros”. Escreva versos começados com cada letra, falando um pouco sobre eles: do que gostam, como são, como vivem, suas qualidades, seus sonhos, suas alegrias, suas tristezas, suas culturas, seus costumes, etc.

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TEXTOS PRODUZIDOS PELOS ALUNOS

Negros

Negros
Eram escravos
Generosos
Rejeitados por
Os brancos
Sempre discriminados por causa da cor.

Thalita da Silva Nunes

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Inocentes índios

Inocentes indos, eles são da
Natureza
Dedicados como
Índio
O mundo não percebe que eles
São iguais a todos!

Patrícia Maria da Silva
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Negro como todo mundo

Negro
É como todo mundo
Generoso, ele quer ser
Respeitado deve ser
O mundo deve
Saber disso.

Patrícia Maria da Silva
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Índio, lutador pela vida

Indestrutível
Natureza
Desenvolvimento
Igualdade
O cultivo dos índios em
Sociedade

José Fábio de Souza Araújo
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Negros

Negro
É gente
Gosto de todos.
Racismo é crime
Os humanos
Sei que são todos iguais.

Francisca Rafaela da Luz Queiroz
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Negros

No Brasil deixaram escravizar.
Eram livres,
Gente africana.
Regi a esperança,
Orgulho e
Saudade

Madson Raniere Alves Pereira

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Lutando com força de vontade

Independentes de si mesmos
Nada vai atrapalhar a sua luta
Dos objetivos de conhecer sua vida
Índio, trabalhando com força de vontade
Os dias de sofrimento e escravidão, jamais
Somos todos iguais.

Pâmela Ribeiro dos Santos
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Eis índio

Indestrutíveis
Natureza é importante
Diferença nunca mais
Igualdade sim
O cultivo dos índios
Saudade de sua tradição.

Alan José Batista de Sá
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Qualidades dos negros

Negros são pessoas
E inteligentes são
Gloriosos e
Respeitosos
Os negros
São pessoas boas.

João Vítor da Silva
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Índios brasileiros

Igualdade
Nada de preconceito
Dia do índio
Irmão
Orgulho de ser brasileiro
Saudade.

Ricardo Pilar dos Santos
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Sonhos dos negros

Nem tanto
Eu tive liberdade, mas
Gostaria de ter até
Respeito. Queria poder tirar
Onda no mar
Sem fronteiras

Sebastião Silva Viana
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Negros e índios

Infeliz, sofrendo
Na dor
Da vida.
Indo em embora
Os sacrifícios deixando
Só resta felicidade para onde está indo.

Negro sofre por causa de sua cor
Está indo atrás de
Grandes sonhos e do que lhe
Resta, a liberdade e
Os
Sonhos de viver a igualdade.

Tatiane Aparecida Conceição Bonfim.
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Índios nasceram para serem índios

Índios
Nasceram na mata
Dormiam em rede
Iam caçar e pescar
Os portugueses chegaram e destruiu o que chamavam de lar.
Só queriam viver em paz na vida deles.

Lucélia Maria dos Santos Teles
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Negros querem liberdade

Negros querem liberdade
E igualdade de ser
Gente negra corre o
Risco de ser desprezada por gente
Orgulhosa que os escravizaram
Somos todos iguais.

Lucélia Maria dos Santos Teles
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Negros, gente africana

Negros, sementes jogadas no Brasil
Eram livres até os portugueses “descobrirem” o Brasil
Gente africana
Raiva dos portugueses
Orgulho eles tinham
Saudade da liberdade.

Jildo Antônio Faustino Júnior
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Índios, pessoas boas

Índios
Nem pensavam em serem escravizados
Dos índios, agente aprende muitas coisas
Indígenas plantam mandioca e milho
Os melhores de todos
Só que os índios não queriam trabalhar para os brancos.


Claudismar Angelim da Silva Júnior
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domingo, 19 de abril de 2009

AVANÇANDO NA PRÁTICA: SEQUÊNCIA TIPOLÓGICA INJUNTIVA

RELATÓRIO II


Como forma de refletir sobre a prática e registrar o que aprendemos com os estudos e reflexões tecidas com as atividades da Unidade 11 ( Tipos textuais), relatar-se neste a oficina realizada com os alunos da 5ª
série “E” da Escola Antônio Padilha, cujo objetivo foi caracterizar sequências tipológicas injuntivas (instrucionais) contidas no gênero Carta.
A Oficina II iniciou-se com a revisão das características do gênero carta, o qual já havia sido trabalhado anteriormente. Assim a professora dialogou com seus alunos sobre as partes que formam as cartas, explicitando ainda que o remetente, além de narrar acontecimentos / fatos de sua vida também ordena, convoca, impõe, faz exigências, pedidos e perguntas ao destinatário.
Para focalizar tais pontos, foi distribuídos aos alunos três cartas já trabalhadas na Oficina I, para que localiza-se trechos delas que apresentassem: pedido, convocação, ordem, pergunta e chamado.
Enquanto reliam as cartas e realizam atividade em grupo, a educadora os visitava para discutir as dúvidas surgidas.
No momento seguinte coletivamente, socializando-se os trechos localizados, discutindo-se assim sobre o tipo injuntivo presente nas cartas. Foi um momento riquíssimo, pois pode-se diferenciar a linguagem utilizada em um pedido, numa ordem, numa convocação, numa pergunta e num chamado (vocativo).
Assim chegou-se a conclusão que podemos solicitar uma ação para alguém de diferentes formas.
Solicitou-se ainda que os alunos sublinhassem os verbos dos trechos retirados das cartas, discutindo-se o modo verbal (Imperativo) empregado. Nesta hora, a palavra “verbo” causou estranheza aos alunos, dificultando a execução da atividade, que logo foi redirecionado pela professora, que foi explicando-lhes que verbo é a palavra que indica / mostra ação que o destinatário deve executar.
Após isso, registro-se no quadro / caderno os conceitos formulados sobre o texto injuntivo a partir das características analisadas na atividade proposta.
Concluída esta etapa, solicitou-se que individualmente, os alunos, produzissem uma carta para um colega que ainda não havia frequentado as aulas este ano. Para isto, deveriam além de contar sobre o inicio do ano letivo, solicitar que o colega comparecesse a escola.
Portanto, Ficou evidente que os alunos, mesmo os que possuem dificuldade conseguiram escrever de acordo com a proposta, utilizando a sequencia tipológica injuntiva. Veja algumas cartas abaixo.
Nas próximas aulas será realizada uma correção coletiva de um dos textos dos alunos, e logo após cada aluno reescreverá seus textos, refletindo sobre estrutura, linguagem, escrita das palavras e pontuação empregada nas cartas.





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PRODUÇÃO DE TEXTO DOS ALUNOS ( sem correção)
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TEXTO 1
Petrolina – PE 02-04-09

Querido Colega

Gostaria de saber como é que você vai. E porquê não está indo para escola pois saiba quê o início de minhas aulas foi mais do que bom. Pois pesso quê você frequente as aulas.

Rafael.
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TEXTO 2
Petrolina – PE 02 de abrio de 2009.

Querido aluno,

Quero lipedir para você vim asistir aula todos os dias que não falte aulas as aulas são muito importate

Com carinho

Escola antonio pandinha
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TEXTO 3
Petrolina, 02 de abril de 2009

Querida colega

Gostaria de comunicar que as aulas estão muito boas que a aulas de matemática e de geografia esta muito boas principalmente a aula de português que esta muito interesanta. Venha para a Escola. Compareça sem falta.

do seu colega madson
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TEXTO 4
Petrolina – 07/04/09 De abril

Querida amiga, Maria começaram as aulas e ainda vc não compareceu na escola aqui na escola está sendo muito bom esse começo de ano como vc esta faltando na aula.
Venha para escola estuda você tem que pemsa no seu futuro amiga estor morrendo de saudades de ti.
Beijos e abraços!
Bárbara vitoria de oliveira silva

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terça-feira, 7 de abril de 2009

AVANÇANDO NA PRÁTICA: CLASSIFICANDO GÊNEROS TAXTUAIS

RELATÓRIO I


Como forma de refletir sobre a prática e registrar o que aprendemos com os estudos e reflexões tecidas com as atividades da Unidade 9 (Gêneros Textuais), relatar-se neste a oficina realizada com os alunos da 5ª série “E” da Escola Antônio Padilha, cujo objetivo foi identificar as características que levam à classificação de um gênero textual.
Para tanto, carta foi o gênero escolhido para que os alunos desenvolvessem as habilidades propostas na oficina.
A oficina foi iniciada, solicitando-se que os alunos reunissem-se em grupos de três cartas trazidas pela professora, cujos assuntos das mesmas estavam ocultos, ou seja, apenas continham: local, data, saudação inicial e final, destinatário e remetente.
A partir deste material, os alunos tiveram que lançar mãos de seus conhecimentos prévios e identificar a que gênero pertencia os textos entregues a eles, bem como chegaram a tal conclusão.
Após registrarem suas hipóteses partimos par uma discussão coletiva, através da qual os grupos explanaram suas conclusões, dizendo que os textos eram cartas, bilhetes, avisos, e-mail e convite. Partindo disso, os alunos foram questionados sobre as semelhanças e diferenças entre os textos. À medida que foram respondendo, estavam na verdade identificando algumas das características de uma carta.
Num segundo momento, os educandos receberam separadamente os assuntos que compunham cada carta. Como desafio, tiveram que ler cada um e localizar a que carta pertencia, justificando suas escolhas. Foi um dos momentos mais produtivos, uma vez que foram desafiados a refletir sobre a relação estabelecida entre remetente, destinatário e assunto. Assim foi discutido com os alunos que as cartas possuem assuntos diferentes. Logo lhes foram explicado sobre carta pessoal e comercial, pedindo-lhes que as classificassem e identificassem a finalidade de cada uma.
Num terceiro momento, analisou-se coletivamente a linguagem utilizada em cada carta e esclareceu-se a diferença entre linguagem formal e informal, bem como a relação existente entre a carta pessoal e a comercial.
Finalizamos a oficina que aconteceu durante seis aulas, revisando a estrutura e tipo de cartas, linguagem e finalidade do assunto, propondo a produção coletiva de uma, que a princípio teria como assunto o início das aulas. Porém, com a entrada da diretora da escola à sala de aula, trazendo um aviso oral aos alunos para que fosse repassado aos pais, resolveu-se utilizar-se deste para transformá-lo em uma carta comercial, utilizando para isso uma linguagem mais formal.
Foi um momento surpreendente, pois ficou evidente a compreensão e apreensão dos alunos quanto aos elementos, linguagem e estrutura que deveriam ser empregados na construção de uma carta. Além disso, foi um momento oportuno para refletirmos sobre a ortografia das palavras, a pontuação do texto, emprego adequado da letra maiúscula, coerência e coesão das informações, problemas estes diagnosticados nas produções de textos dos alunos neste início de ano.
Os pontos positivos acima listados foram muitos. E o ponto negativo ou dificuldade encontrada foi com os alunos não alfabetizados, que ainda lêem silabando ou pausadamente e sem compreensão, não conseguindo consequentemente permear pelas reflexões com a mesma facilidade que os outros alunos. Isto ficou evidente durante os trabalhos em grupo, nos quais os alunos “não – alfabetizados” apenas copiavam os registros de hipóteses de seus colegas. Para tanto, deu-se mais atenção e auxílio aos mesmos, para que aos poucos compreendam o que lêem, criem iniciativa, motivação e segurança em registrar suas idéias.
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PRODUÇÃO DE TEXTO COLETIVA
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Petrolina, 20 de março de 2009.


Senhores pais e responsáveis,


Queremos comunicar que haverá uma reunião para os pais na Escola Antônio Padilha, dia 23/03/09 às 17:00 horas para entrega dos kit’s escolares dos seus filhos.
Queremos também avisar que a partir de segunda-feira (23/03/09) as aulas iniciarão às 13:00 horas para repor as aulas de fevereiro (reforma).


Atenciosamente,


Equipe Gestora
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sábado, 14 de março de 2009

AVANÇANDO NA PRÁTICA

REALIZEI A PRIMEIRA OFICINA DO GESTAR II COM MEUS ALUNOS DA 5ª SÉRIE E FOI MUITO LEGAL. TRABALHEI COM O GÊNERO CORRESPONDÊNCIA, ASSIM FIZ A OFICINA E SEGUI AS OTM'S.